PNPSA (Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais) aprovada pela Câmara dos Deputados fortalece o programa do Brasil Mata Viva (BMV)

Quando pensamos em florestas e matas nativas, o Brasil tem a maior área de proteção ambiental do mundo – 66,3% do território brasileiro é coberto por áreas verdes. E como fica essa preservação? O BMV (Brasil Mata Viva), que foi criado 2007 por um grupo de líderes, assumiu a missão de gerar e desenvolver soluções em sustentabilidade por meio de uma metodologia que gera Créditos de Floresta para o produtor que preserva a sua área e, por outro lado, dá oportunidade para as empresas serem certificadas e garantirem a sua responsabilidade sócio ambiental, por meio do Selo Sustentabilidade Tesouro Verde.

Essa metodologia criada pelo BMV tem como base o PSA (Pagamentos por Serviços Ambientais) e vem de encontro com o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados, que cria a PNPSA (Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais), destinada a ajudar produtores rurais, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais a conservar áreas de preservação. 

De um lado, o produtor rural, do outro, empresas que querem contribuir com a preservação ambiental. Com isso, os dois lados assumem o compromisso de preservação, gerando os créditos, que são adquiridos por essas empresas ou pessoas. Hoje, o BMV conta com uma área de vegetação preservada de 5.486.842.105,26 m², aproximadamente 768.465 campos de futebol.

 “BMV é um Standard de conservação de florestas nativas e desenvolvimento econômico sustentável das comunidades rurais locais. Nosso protocolo envolve processos de validação, verificação, custodia e registro por entidades independentes de credibilidade internacional. Ele é aplicado tanto para áreas públicas quanto privadas, e os ativos originados já compõem patrimônio de fundos de investimento, bem como patrimônios de governos, demonstrado na Secretaria do Tesouro Nacional”, explica a CEO do grupo, Maria Tereza Umbelino.

Ainda de acordo com Maria Tereza, o programa Tesouro Verde é a adesão pelos governos ao mecanismo mais eficiente e seguro de PSA, que envolve também a instituição de políticas públicas de estímulo a conservação de florestas. “É operacionalizado pela plataforma de oferta dos ativos públicos e privados, para compensação da pegada ecológica das empresas e certificadas pelo Selo Sustentabilidade Tesouro Verde”.

O Selo de Sustentabilidade digital é uma forma inteligente de demonstrar boas práticas em sustentabilidade ambiental para o mundo com baixo custo, acessível a todos. Com a utilização da plataforma digital: https://www.plataformatesouroverde.com.br, as empresas obtêm o Selo por atenderem ao Protocolo de Compensação Sustentável ESG BMV. Esse protocolo qualifica-as por compensarem sua pegada ecológica que contém o impacto de emissões de gases de efeito estufa, utilização hídrica, biodiversidade com a promoção da proteção de florestas.

“Somos um mecanismo de proteção e conservação dos reservatórios, em conformidade com o Acordo de Paris. O BMV Standard assim como o Tesouro Verde pode ser aplicado globalmente”, completa Maria Tereza, e finaliza: “A Floresta Amazônica Brasileira, sendo a maior floresta tropical do mundo, é um dos principais reservatórios de carbono. No Brasil, temos um superávit na atividade de conservação das florestas nativas e somos um exemplo mundial. Portanto, é necessário o engajamento da sociedade para que adotem políticas de sustentabilidade em suas atividades. Temos o potencial de ser os maiores fornecedores de serviços ecossistêmicos para mundo”.

Para conhecer mais sobre o trabalho do BMV, acesse www.brasilmataviva.com.br

MARIA TEREZA UMBELINO

CEO – CHIEF EXECUTIVE OFFICER BMV – BRASIL MATA VIVA

Maria Tereza Umbelino de Souza nasceu em Goiânia, no ano de 1965, em uma família tradicional de produtores rurais. Economista pela Universidade Católica de Goiás, onde defendeu sua tese acerca do sistema de suinocultura em conjunto com o modelo de cooperativa, pós-graduada em gestão de negócios, com 30 anos de experiência em consultoria financeira, e desenvolvimento de negócios para mais de 200 empresas no Brasil. Profissionalizou-se em cases de análise de crédito.

Com seus 15 anos de experiência no mercado, identificou um problema no setor do Agronegócio: os ciclos de financiamento em conjunto com os programas de incentivos e legislações ambientais. Foi contratada então pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD-ONU), para preparar um estudo sobre a questão ambiental, atrelada com o endividamento da propriedade rural, onde comprovou que a conservação da floresta é um custo que o proprietário rural arca, e esta é a causa da pressão econômica exercida sobre o ambiente natural.

Com esses dados, foi a procura de metodologias para contemplar a preservação das áreas existentes, estabelecendo uma metodologia inovadora e inédita, que permite a remuneração dos produtores rurais e de todos os agentes atuantes na rede colaborativa de proteção ás florestas e demais biomas com sua biodiversidade, nascendo assim o BMV (Brasil Mata Viva.)